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Dover, gigante dos sacos de lixo, pede que Justiça suspenda execuções e pedido de falência

A Dover, umas das principais empresas de embalagens e sacos de lixo do país, ajuizou uma ação cautelar em que pede a suspensão por 60 dias de todas as execuções em curso e de um pedido de falência proposto contra ela esse ano.





O movimento é um prenúncio de que a Dover deve ingressar com um pedido de recuperação judicial em meio à crise financeira que assola a empresa.

No processo, a companhia narra que o corte de um incentivo fiscal por parte do governo federal e o aumento da concorrência com produtos chineses de custo inferior agravaram sua situação econômica.


A empresa sustenta que cessões de direitos de créditos feitas para honrar compromissos de curto prazo se fundam em instrumentos nulos, sem efeito jurídico. Por esse motivo, defende, seus signatários devem se sujeitar a receber a quantia devida na forma de um plano de recuperação judicial, sob pena de comprometer a reestruturação da Dover.

A Dover aponta que há o chamado “perigo da demora” (quando uma decisão tardia pode causar dano de difícil reparação) para que seu pedido seja acatado pela 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, no Rio de Janeiro. Diz:

“Os pretensos cessionários poderão excutir imediatamente as garantias reais e fidejussórias previstas naqueles instrumentos, o que decerto levará a Requerente ao estado de insolvência e comprometerá a sua sobrevivência”.


Segundo a defesa da Dover, feita pelo escritório Galdino & Coelho Pimenta Takemi Ayoub Advogados, a suspensão não oferece “nenhum prejuízo concreto aos credores”, enquanto a empresa busca por meio de uma negociação coletiva uma solução para a crise e evite um pedido de recuperação.


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